Começou pelo vírus. Estes com medo, outros descrentes de que pudesse ser como alguns profetizavam. Vieram então os conselhos, os avisos, as máscaras, os desinfectantes, as proibições, o medo foi crescendo, o alarme soa agora tal um sino de igreja no toque a defuntos.
Sobreveio a derrota de Trump, a vitória de Biden, e atrás delas a exigência das "elites" que, infectado ou não, empregado de mesa ou personal trainer de famosos, coveiro, guarda republicano, chofer de camião, "senhora da limpeza", actriz de cinema, menina veganista, banqueiro, varredor, taxista… todos, mas mesmo todos, também tu e eu, anunciemos alto e bom som a escolha de que lado queremos estar. Avisando que é grande pena, mas dos dois lados só um é bom. E esse apontam-no eles, o que facilita a escolha. Fora que há caridade em avisar os desprezíveis, pobres e ignorantes que não se deixem iludir por falsas promessas, embora a muitos custe a acreditar só ser esse caminho o único bom.
Pobres de nós, os desconfiados e descrentes. Que o vírus nos leve antes que essa gente tenha na mão a faca, o queijo e a lei.