Pus-me ao corrente, mas não dei vivas à vitória de um nem morras à derrota do outro, a minha vida e interesses não giram em torno do que acontece nos Estados Unidos ou no resto do mundo. Informo-me, que é o meu dever de cidadão, mas sei o que valem as minhas simpatias e opiniões: zero.
Daí a com proveito ter passado a tarde a ver oliveiras em redor da aldeia, fascinado pela possibilidade de que algumas seja contemporâneas de Cristo e muitas delas já fossem velhas quando os romanos e os árabes andaram por estes lados, embora sejam escassas as provas da sua presença, limitadas agora a uma estranha ponte sobre um ribeiro e duas fontes que, por falta de cuidado das autoridades que delas deviam cuidar, dentro em pouco desaparecerão.
No meu dia coube ainda a leitura de uma entrevista séria do jornal holandês NRC-Handelsblad a Rudi Westendorp, holandês, catedrático na Universidade de Copenhagen, espcializado em epidemiologia, gerontologia, CI e mais, que a certo momento disse: " Em três meses do inverno de 2017/2018 morreram na Holanda cerca de 10.000 pessoas, quase tantas como de Covid desde Fevereiro… Dá-se agora a ideia de que enfrentamos um grande desastre e que (com estas medidas) escapamos a um desastre ainda maior, o que me deixa com a impressão de que algo não está certo."
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