Fartos de wokes, ideologias, censuras, burros, analfabetos, parasitas, ninhos como a ONU e a UE. Ler Aqui . Ler também o muito ocultado discurso do presidente Millei na ONU.
Fartos de wokes, ideologias, censuras, burros, analfabetos, parasitas, ninhos como a ONU e a UE. Ler Aqui . Ler também o muito ocultado discurso do presidente Millei na ONU.
“Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso”, clássico da sabedoria popular, tem aceitação num tão grande número de interpretações que, ao fim e ao cabo, fica reduzida ao que não deveria ser: a frase que preenche um vazio na conversa, ou a expressão de uma suposta finura do pensamento.
Desta vez calhou-me ouvi-la inesperadamente numa esplanada, aqui em Amesterdão, dita num grupo de cavalheiros de meia-idade que, ignorantes da presença de um compatriota, discutiam alto e bom som as idiossincrasias do país, um deles afirmando ironicamente que, antes de lhes ensinarem a ler e escrever, os pais holandeses ensinam os bébés a poupar.
Não me dei por achado, mas se fosse do grupo concordaria, pois em muitos casos assim será, é mais que sabido serem os holandeses campiões fanáticos da poupança.
Nesse momento, porém, mistérios do cérebro, saltou-me o pensamento para um texto da História de Portugal, de Oliveira Martins que dias antes estivera a reler, e vi-me a involuntariamente abanar a cabeça, recordando o retrato que ele faz do mãos-largas que foi o nosso D. João V. Esse oferecia às amantes o seu próprio peso em ouro, e quando encomendou os sinos para o convento de Mafra, ao ser-lhe dito que os fundidores desconfiavam que não tivesse dinheiro bastante para pagar o milhão de cruzados do trabalho, o Magnânimo, picado na sua extrema vaidade, não só mandou duplicar a encomenda, como ainda pagou adiantado.
E porque uma coisa puxa outra, entretido que estava com esse caso distante, vi-me a recordar os volframistas da minha adolescência que, ricos do dia para a noite, pagavam no café com uma nota de cem os cinco escudos da cerveja, e quando o empregado voltava com o troco diziam-lhe, também eles magnânimos, “Deixa ficar”.
A classe média
portuguesa: média baixa, média-média, média alta, sofre de uma curiosa
cegueira: olha para o próprio retrato e pergunta-se de boca aberta: Quem serão estes? Devem ser de longe!
Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.
Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.
Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.
Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.
Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.
Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.
Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.
Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.
Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.
Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.
Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.
Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.
Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.
Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.
Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.
Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.
Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.
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Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.
Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.
Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.
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Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.
Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.
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deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une
continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.