Será aconselhável mostrar as nossas
queixas, as nossas decepções, as dores que nos consomem, os medos que nos martirizam
e tornam frágeis? Será melhor esconder?
São tantas as horas que perdemos
a fingir que procuramos resposta, escondendo de nós próprios que de facto a não
queremos, vamos fingindo viver enquanto nos arrastamos assustados na longa
espera a que chamamos dia-a-dia.