"Assistimos assim a um desenvolvimento preocupante. Em tempo de corona o Estado cada vez dispõe de mais poder. Surge desse modo uma espécie de neosocialismo, com um governo tutelar a intervir em toda a parte, excepto no interior das igrejas, que tudo e mais alguma coisa deseja regulamentar e sucessivamente limita a liberdade individual. Mas ao mesmo tempo cada vez mais se constata que o Estado há muito se encontra sobrecarregado e nem sequer se mostra capaz de desempenhar as suas funções de maneira adequada.
Para os colunistas do EW que assinalam esses problemas, significa isso que enfrentam um claro dilema. Trabalham para um semanário de opinião que quer ter um tom enérgico e optimista, mas cujo slogan também é "Primeiro os factos". E quem olha para o desenvolvimento dos factos políticos, por vezes só dificilmente resiste a sentimentos de pessimismo e tristeza"
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