(Clique)
Sem que daí venha
proveito ou benefício, mantenho este blogue gastando nele horas que roubo a outros afazeres. Em contrapartida, porém, é através dele que realizo um
sonho de menino: o das garrafas que tanto quis, mas nunca deitei ao mar, as que
levariam mensagens para a gente exótica que se sentiria feliz ao descobri-las
nas praias de mares longínquos. Fantasias.
Creio que sou
lido - o Sitemeter assinala visitas –
mas de facto, como aconteceria com as
hipotéticas garrafas, é comunicação de sentido único. O que, todavia, não
impede um contacto que, mau grado etéreo, nem por isso é para mim de menos
valia.
Acontece que a
horas mortas clico no Who's On Your Site,
e me maravilho que nesse instante alguém me lê em Sydney, em Bucareste, no
Porto, em Terrugem, Macau, Vialonga, Moscovo, Leiria, Seattle, Rio Tinto,
Perafita.
Então, mal me
dando conta, recuo por segundos à inocência da infância e quero bem a esses
desconhecidos, imagino-os felizes.