quarta-feira, dezembro 10

Akif Pirinçci

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Akif Pirinçci (1954) nasceu na Turquia, cresceu e educou-se na Alemanha, traduzido até hoje em dezassete línguas o seu romance Faelide (1989) tornou-o mundialmente conhecido. A versão em Português foi publicada no Brasil.
Homem sem papas na língua e avesso ao politicamente correcto, as suas afirmações incomodarão uns, divertirão outros, mas são de inegável franqueza.
Excerptos de uma entrevista recente.
"O Fisco alemão, com 1.6 bilião de euros de receita anual, é a maior empresa alemã. E é esse o problema: gastar o dinheiro que é dos outros resulta nas ideias mais tolas. Como em Berlim, onde por 300.000 euros foi construída uma retrete para aqueles que se sentem indecisos sobre decidir se são homem ou mulher. E nem foi preciso licença".
"A Alemanha é um país doente. O Estado não dá satisfações aos cidadãos, e estes tudo aceitam, domesticados que estão pelo estado social."
"Dos estudantes que terminam um  estudo superior 80% ambiciona ser funcionário! Que gente é esta?"
"As Forças Armadas empregam 200.000 pessoas, cuja função se supõe ser matar ou ameaçar, mas entre nós ocupam-se de acções humanitárias, que são antes o trabalho das organizações religiosas ou humanitárias.
Devido à falta de fundos para a sua manutenção, dos 300 helicópteros de combate apenas um se encontra operacional. O que pouco importa.  Se por acaso amanhã a Holanda invadir a Alemanha, os nossos soldados dão parte de doente ou vão de férias. Os soldados alemães que patrulham na fronteira da Turquia com a Síria sofrem de stress pós-traumático."
"O homem alemão está a efeminar-se. Andam por aí muitos rapazes com uma grande barba, que no meu tempo era um sinal másculo, mas agora vejo-os eu nos esplanadas a brincar com os seus iPhones e a beber caffe latte. Convidam uma rapariga para jantar e não pagam a conta. Que tipos são estes?"
"Dizem-nos que a imigração é um enriquecimento. Mentira. Mostram na televisão um  engenheiro de origem turca, como se isso fosse prova, escamoteando que quase um terço dos turcos que vivem na Alemanha recebem subsídio de desemprego."
"Um problema do Islão: em primeiro lugar os casamentos entre parentes. Fora isso é o homem que escolhe a mulher, ao contrário do que acontece na evolução. Os homens são mais estúpidos do que as mulheres no que respeita a escolha de parceiro. A consequência é que nenhum dos seus rebentos irá inventar o iPhone 12. E falando do Estado Islâmico, que querem eles com o califado? Conquistam a Arábia e o resto, e depois? Vão descobrir novas tecnologias ou coisa semelhante? E os muçulmanos que eles matam? Será que não viviam conforme manda o Profeta? Por isso digo: o Islão só contribui para que aumente o nascimento de indivíduos irracionais."
"E é como se vê, as coisas não correm bem nos países árabes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde os seus habitante têm um QI mais baixo. E a sua ideologia orienta-se para o passado. Aliás, o Islão não é uma verdadeira religião. Duma maneira ou doutra tudo vale: dizem que o Islão é paz, mas cortar cabeças também  é bom."