(Clique)
Akif Pirinçci (1954) nasceu na Turquia, cresceu e educou-se na Alemanha, traduzido até hoje em dezassete línguas o seu romance Faelide (1989) tornou-o mundialmente conhecido. A versão em Português foi publicada no Brasil.
Homem sem papas na língua e avesso ao politicamente correcto,
as suas afirmações incomodarão uns, divertirão outros, mas são de inegável
franqueza.
Excerptos de uma entrevista recente.
"O Fisco alemão, com 1.6 bilião de euros de receita
anual, é a maior empresa alemã. E é esse o problema: gastar o dinheiro que é dos
outros resulta nas ideias mais tolas. Como em Berlim, onde por 300.000 euros
foi construída uma retrete para aqueles que se sentem indecisos sobre decidir
se são homem ou mulher. E nem foi preciso licença".
"A Alemanha é um país doente. O Estado não dá
satisfações aos cidadãos, e estes tudo aceitam, domesticados que estão pelo estado
social."
"Dos estudantes que terminam um estudo superior 80% ambiciona ser funcionário!
Que gente é esta?"
"As Forças Armadas empregam 200.000 pessoas, cuja
função se supõe ser matar ou ameaçar, mas entre nós ocupam-se de acções humanitárias,
que são antes o trabalho das organizações religiosas ou humanitárias.
Devido à falta de fundos para a sua manutenção, dos 300
helicópteros de combate apenas um se encontra operacional. O que pouco importa.
Se por acaso amanhã a Holanda invadir a
Alemanha, os nossos soldados dão parte de doente ou vão de férias. Os soldados
alemães que patrulham na fronteira da Turquia com a Síria sofrem de stress
pós-traumático."
"O homem alemão está a efeminar-se. Andam por aí
muitos rapazes com uma grande barba, que no meu tempo era um sinal másculo, mas
agora vejo-os eu nos esplanadas a brincar com os seus iPhones e a beber caffe latte. Convidam uma rapariga para
jantar e não pagam a conta. Que tipos são estes?"
"Dizem-nos que a imigração é um enriquecimento.
Mentira. Mostram na televisão um engenheiro
de origem turca, como se isso fosse prova, escamoteando que quase um terço dos
turcos que vivem na Alemanha recebem subsídio de desemprego."
"Um problema do Islão: em primeiro lugar os
casamentos entre parentes. Fora isso é o homem que escolhe a mulher, ao
contrário do que acontece na evolução. Os homens são mais estúpidos do que as
mulheres no que respeita a escolha de parceiro. A consequência é que nenhum dos
seus rebentos irá inventar o iPhone 12. E falando do Estado Islâmico, que querem
eles com o califado? Conquistam a Arábia e o resto, e depois? Vão descobrir
novas tecnologias ou coisa semelhante? E os muçulmanos que eles matam? Será que
não viviam conforme manda o Profeta? Por isso digo: o Islão só contribui para
que aumente o nascimento de indivíduos irracionais."
"E é como se vê, as coisas não correm bem nos países
árabes. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde os seus habitante têm
um QI mais baixo. E a sua ideologia orienta-se para o passado. Aliás, o Islão
não é uma verdadeira religião. Duma maneira ou doutra tudo vale: dizem que o Islão é paz, mas cortar cabeças também é
bom."