terça-feira, janeiro 19

"Canhestro... mas certo e perttinente no essencial"

"O que o CHEGA e André Ventura defendem é algo mais terra a terra e singelo e que nasce da insatisfação popular que é extensa e mais generalizada do que parece: tirar uma fatia de poder a uma esquerda marxista que se enquistou no Estado e nos conduziu durante mais de quatro décadas a um sistema de corrupção endémico e com extensão muito para além do aspecto criminal e ainda de algo mais relevante para a vida comum dos portugueses: o sistema económico que defendem é anquilosado, arcaico e conduz a sucessivas bancarrotas por causa dos preconceitos ideológicos.

Se André Ventura conseguir diminuir significativamente tal extensão de danos na sociedade portuguesa já terá feito a sua quota-parte de trabalho patriótico, sem precisar de ideias sobre mitos e lêndias. 

É esse, a meu ver, o papel do CHEGA na encruzilhada histórica em que nos encontramos e nada tem a ver com fascismo ou fassismo. Tem tudo a ver com mudança do paradigma de esquerda que nos oprime há décadas e de tal forma que a maioria das pessoas que votam nem se apercebem .
 
 
E isso por uma razão: não vejo ninguém em Portugal, nem sequer o pequeno domsebastião Passos Coelho a fazer o mesmo papel. Talvez pela mesma razão: nem se apercebe do problema.  

Entretanto, o que se passa nas redacções dos media, particularmente nas tv´s é do domínio do patológico e do absurdo a que só uma educação medíocre e uma cultura de algibeira esquerdista conferiu foro de cidade que pretende cancelar todas as outras. 
As universidades portuguesas e as escolas de comunicação social transformaram-se em madrassas de tal religião laica do esquerdismo mais prosaico e de geringonça e quem se afastar da cartilha não terá emprego nessa loca infecta. 
É este o Estado a que Chegamos e o CHEGA é apenas o sintoma do mal estar. Canhestro e pouco intelectualizado mas...certo e pertinente no essencial."
 
 
 
Interessante:  Está no fim de um longo artigo: https://portadaloja.blogspot.com/2021/01/a-esquerda-nacional-e-o-fassismo.html