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Infelizes aqueles que, amargos e amargurados, não vêem nem compreendem a amizade que se lhes dá, se fecham na concha de angústia e azedume.
Para esses não há salvação. Rejeitam conforto, não agarram a
mão que se lhes estende, entontecem com o torvelinho da avidez de uma fama que
não chega, do aplauso que não recebem, do poder que nunca alcançarão. A avidez
e a inveja são o fogo lento que os martiriza, lhes oculta o precipício.