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Por muito que dancem, cantem, e garantam, a redenção de um
país não depende dos políticos que temporariamente detêm o poder, mas das suas
instituições e dos seus cidadãos.
Fiz a minha escolha e irei votar no que me parece o mal menor,
entristecido pela certeza de que, no tempo que me resta de vida, seja nula a probabilidade
de assistir à real melhoria das instituições do meu país e a uma verdadeira
tomada de consciência política e social dos meus compatriotas.
O sol com que sonhei aos vinte anos brilha um poucochinho,
mas continua longe de brilhar para todos e o seu calor só aquece uns poucos.