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Almocei bem. Para aperitivo uma chamuça e um naco de queijo. Depois, língua de vitela com molho de natas e alcaparras, ervilhas, pimentos assados. De sobremesa, uma fatia de torta de chocolate. Café.
O vinho a acompanhar era de qualidade aceitável e, curioso de saber mais, rodei a garrafa para ler o contra-rótulo.
Então não é que, por esse nada, se me pôs o estômago com azedia?
Um “vinho feito com amor e com saudade?” Haverá alguém com tanto desdém pelo seu semelhante, e o imagina tão mentalmente débil que, ao beber Alandra, logo se lhe exibe na boca “a harmonia de frutos vermelhos e a elegância dos taninos finos”?