quinta-feira, fevereiro 14

Vila Nova de Cerveira - o benemérito, o hospital, a Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro, Sopo e o ex-abade


Do Verão de 1946 até fins de 1950 V. N. de Cerveira foi para mim lugar de amores e alegrias, inesquecíveis tardes de remo, festas, saltos clandestinos para Goián e Tabagón. Nesta última havia uma Carmina, por quem corri o risco de me tornar galego.
Depois abalei, Cerveira cresceu, tudo nela são agora artes bienais e modernidades, dos companheiros de então provavelmente não resta um.
No hospital estive uma única vez, de visita a um enfermo. Achei-o excepcional. Não conhecia a história da sua fundação, que encontrei ontem no folheto das festas de 1957.
Ponho-a aqui porque é bonita, e fala de um tempo em que a generosidade ainda era romântica. Bem haja o senhor Lebrão, a família dos (bem donados) Maldonado e o padre Parente, que nesse tempo já era ex-abade do lugar.
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