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"Há horas de sorte!", gritavam os cauteleiros que
andavam pelas ruas vendendo o "Euromilhões" de então.
Pelo menos nos últimos dias, esse prenúncio não tem
valido para mim no que respeita leitura. Descartei os jornais, estou a ponto de
fazer o mesmo com os semanários, de momento a internet satisfaz a minha
necessidade de análises e notícias.
Sigo alguns blogues por motivos tão variados como por neles
encontrar excelente prosa, bom humor,
opiniões inteligentes, mas também vivacidade, malícia, ou porque me revelam
ambientes que me surpreendem.
Devo, porém, confessar um deslize a que por vezes cedo e
a que me custa pôr travão: o fascínio pelos blogues de loucas e loucos,
sobretudo aqueles onde o desequilíbrio se encontra ainda na fase de parecer
racional, dando lugar ao que passa por sinceras e sentidas confissões.
Deus ajude a todos, e a mim não esqueça.