"A questão a formular deixa de ser a tradicional
e esconsa viela sem retorno ou saída. Já não é possível perguntar quem
somos, ou o que queremos, ou para onde vamos. Há que encontrar a
resposta a uma das mais perturbadoras das perguntas, que é também aquela
a que é possível dar final:
De que fugimos nós?
De que tentamos escapar quando somos confrontados com a nossa intrínseca debilidade, com a nossa implacável fragilidade, com a nossa humilhante condição de caça miúda perante um predador que de tão ínfimo nem sequer se vê?
De que fugimos quando em desespero desejamos tudo?
Quando soubermos responder, talvez então não se fale de heróis, por apenas haver gente."
.........
Com vénia, retirado daqui:
De que fugimos nós?
De que tentamos escapar quando somos confrontados com a nossa intrínseca debilidade, com a nossa implacável fragilidade, com a nossa humilhante condição de caça miúda perante um predador que de tão ínfimo nem sequer se vê?
De que fugimos quando em desespero desejamos tudo?
Quando soubermos responder, talvez então não se fale de heróis, por apenas haver gente."
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Com vénia, retirado daqui: