Pelo simples gosto de apreciar mais uma vez o seu talento, releio O Rei da Terra, de Dalton Trevisan (1925-).
Grande escritor. Curioso destino o deste homem que fez de Curitiba um universo, tem passado a vida a ser director de fábrica e, nas horas vagas, se tornou um dos grandes, senão o maior dos contistas brasileiros.
No Brasil é famoso, mas pouco lido. Em Portugal poucos o conhecerão. Nos Estados Unidos terá uma mão-cheia de leitores, na Holanda outra mão-cheia. Dá pena que seja assim, mas essa é a realidade.
Do talento, como do crime, também se pode dizer que não compensa.