(Clique)
Belas histórias de amor? Pode dizer-se que abundam e delas temos notícia desde que alguém se deu ao trabalho de contá-las no Velho Testamento.
A primeira de que tive conhecimento e recordo foi a de
Jacob e Raquel, as outras desapareceram
submersas no oceano de paixões que fui encontrando na Literatura, no Teatro, no
Cinema, na Ópera e na Televisão. Acidentalmente posso lembrar um nome, a Laura
de Petrarca, Cleópatra, Greta Garbo, Jean Harlow, tantas e tão esquecidas
outras, mas o que aqui vem ao caso não são as paixões inventadas, romanceadas, sim
as pessoais, as únicas e genuínas. As raríssimas que não se vivem em anos mas em
dias, por vezes em momentos, as que nada têm a ver com as da ficção, nem lhe
imitam os episódios, menos ainda os diálogos, mas ressaltam entre dois seres como
faísca e literalmente os atiram para o Nirvana ou o Inferno, que em momentos
desses nada importa o destino, só conta o delírio.