terça-feira, setembro 16

As belas histórias de amor

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Belas histórias de amor? Pode dizer-se que abundam e delas temos notícia desde que alguém se deu ao trabalho de contá-las no Velho Testamento.
A primeira de que tive conhecimento e recordo foi a de Jacob e Raquel, as outras desapareceram submersas no oceano de paixões que fui encontrando na Literatura, no Teatro, no Cinema, na Ópera e na Televisão. Acidentalmente posso lembrar um nome, a Laura de Petrarca, Cleópatra, Greta Garbo, Jean Harlow, tantas e tão esquecidas outras, mas o que aqui vem ao caso não são as paixões inventadas, romanceadas, sim as pessoais, as únicas e genuínas. As raríssimas que não se vivem em anos mas em dias, por vezes em momentos, as que nada têm a ver com as da ficção, nem lhe imitam os episódios, menos ainda os diálogos, mas ressaltam entre dois seres como faísca e literalmente os atiram para o Nirvana ou o Inferno, que em momentos desses nada importa o destino, só conta o delírio.