sexta-feira, outubro 4

E se os mouros...

 

https://observador.pt/opiniao/ucrania-e-israel-nao-perguntem-por-quem-eles-lutam/

segunda-feira, setembro 30

Estamos fartos

 

Fartos de wokes, ideologias, censuras, burros, analfabetos, parasitas, ninhos como a ONU e a UE. Ler  Aqui . Ler também o muito ocultado discurso do presidente Millei na ONU.

domingo, setembro 29

Terras e rocas

 

“Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso”, clássico da sabedoria popular, tem aceitação num tão grande número de interpretações que, ao fim e ao cabo, fica reduzida ao que não deveria ser: a frase que preenche um vazio na conversa, ou a expressão de uma suposta finura do pensamento.

Desta vez calhou-me ouvi-la inesperadamente numa esplanada, aqui em Amesterdão, dita num grupo de cavalheiros de meia-idade que, ignorantes da presença de um compatriota, discutiam alto e bom som as idiossincrasias do país, um deles afirmando ironicamente que, antes de lhes ensinarem a ler e escrever, os pais holandeses ensinam os bébés a poupar.

Não me dei por achado, mas se fosse do grupo concordaria, pois em muitos casos assim será, é mais que sabido serem os holandeses campiões fanáticos da poupança.

Nesse momento, porém, mistérios do cérebro, saltou-me o pensamento para um texto da História de Portugal, de Oliveira Martins que dias antes estivera a reler, e vi-me a involuntariamente abanar a cabeça, recordando o retrato que ele faz do mãos-largas que foi o nosso D. João V. Esse  oferecia às amantes o seu próprio peso em ouro, e quando encomendou os sinos para o convento de Mafra, ao ser-lhe dito que os fundidores desconfiavam que não tivesse dinheiro bastante para  pagar o milhão de cruzados do trabalho, o Magnânimo, picado na sua extrema vaidade, não só mandou duplicar a encomenda, como ainda pagou adiantado.

E porque uma coisa puxa outra, entretido que estava com esse caso distante, vi-me a recordar os volframistas da minha adolescência que, ricos do dia para a noite, pagavam no café com uma nota de cem os cinco escudos da cerveja, e quando o empregado voltava com o troco diziam-lhe, também eles magnânimos, “Deixa ficar”. 

 

 

quarta-feira, setembro 25

Cegueira

 

A classe média portuguesa: média baixa, média-média, média alta, sofre de uma curiosa cegueira: olha para o próprio retrato e pergunta-se de boca aberta: Quem serão estes? Devem ser de longe!

 

domingo, setembro 22

Guia de marcha

 

Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.

Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.

Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.

Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.

Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.

Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.

Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.

Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.

Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.

Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.

Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.

Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.

Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.

Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.

Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.

Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.

Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falo pelo outro, que por mim não teria coragem de correr o risco. Que são duas vidas sabe-o ele de certeza. Podem talvez ser mais, se no momento da confissão for capaz de saltar as barreiras do medo e da cobardia, encontre a dose certa de vocabulário, paixão, sentimento, ponha de lado prós e contras, medos e vergonhas, prossiga determinado, dando-se a jura que se começou é para acabar.

Dores e desilusões? Faz muito que não lhe importam as suas nem as alheias, tornaram-se-lhe névoa, miragem, vista difusa e longínqua num deserto.

Rogando as pragas que vierem a eito, tentará pôr de lado desculpas e perdões. Escondidas ficarão também as lágrimas de ontem, amanhã, agora, ciente de que nunca foram nem serão alívio, mas vertê-las condiz ao ritual, dispensa de revelar o que de verdade as causa, causou, de que medos foram anúncio, que precipícios abriram, que vergonhas recordam.

Coube-lhe a estranha sina de nascer velho e existir ao contrário, misterioso retorno a um mundo onde pouco estranha, um déjà vu. Para trás raro olha, como também não pensa no que o espera. Vive agora como nunca viveu: apenas no hoje, sorrindo do passado que lhe coube. Passado confuso, abonado de tramóias, ocasiões surpreendentes, rico de personagens incríveis no carácter e nos actos, tão fora de série que, se se atrevesse a retratá-los, o culpariam de escrever péssima ficção e tomar o leitor por débil mental.

Provas e testemunhos consumiu-os a fogueira. Dos participantes restam dois que há muito deixaram de se ver ou falar, mas para recordação do passado que os une continuam fiéis nos postais de Boas-Festas.