Não fossem as perigosas
consequências políticas e sociais que estas histórias das alterações climáticas
têm e virão a ter, há horas em que se gostaria de lhes descobrir o humor e
desatar a rir, lembrar o Guterres de calças arregaçadas, o How dare you! da débil mental, os “cientistas” que tudo
provam e recusam provas científicas do contrário.
O assunto, porém, cada vez dá menos
vontade de rir, como a argumentação que li ontem, de que sendo a
juventude quem mais interesse mostra pelas alterações climáticas e a salvação da Terra, é lógico que se lhes dê mais poder e se
baixe a idade do direito de voto para os catorze anos.
A mim não se me dá, estou a chegar ao fim, mas Deus tenha piedade de vós, que
estais agora na alegria dos vinte anos ou na força dos trinta, quarenta, cinquenta,
sessenta, porque as crianças vão mandar. Crianças há-as de todas as idades e nós, que já o não somos, sabemos do que elas são capazes.