Boas histórias, as que me acontecem mas não posso contar, pois entrando nos detalhes criava inimigos, se os disfarçasse lá se ia o clou.
No que deveria ser paz bucólica, e para outros com certeza é, raro passa manhã, tarde ou noite que não me veja metido em charadas que vão do cómico ao estúpido, da tragédia fingida ao teatro burlesco, da dor escondida à confidência que seria bem aceite na televisão.
Dava um livro? Pois dava, mas seria preciso ter a temeridade juvenil, aquela febre que põe de lado a obrigação de bem pesar e bem medir.
Infelizmente, escrito com peso e medida não há livro que valha a pena ler.