Acontece em todas as vidas, aquele momento em que nos perguntamos porque não estendemos a mão. Esperamos que seja o outro a fazê-lo primeiro? Será preguiça? Orgulho tolo? Desleixo? Birra infantil?
Nascem as diferenças e os diferendos por um nada, alguns parecem de geração espontânea, outros surgem de tal modo nevoentos que não se lhes distinguem motivos ou razões. E então vai-se adiando, esperando, pouco a pouco esquecendo, de longe a longe sentindo uma ponta de remorso, até que se faz tarde e fica para trás the point of no return.
É assim para os amores, as amizades, as simpatias. É assim e é pena, porque então muito se perde que tinha valor, muito se esquece que se deveria recordar.