Levado por não sei que bizarra
curiosidade, “folheei” esta manhã as fotografias dos 598 seguidores deste blog,
perguntando-me se estarão todos vivos, bem de saúde, que curiosidade os terá
trazido aqui, de que modo reagem ao que lêem e se daí lhes vem algum proveito,
ou se numa ou noutra vez simbolicamente se viram contra mim, com a disposição do
touro aborrecido com as bandarilhas.
Verdade é que lhes devo
gratidão, porque eles, mais e doutra maneira que os leitores dos meus livros e
os visitantes acidentais, me dão ideia de que não me encontro só com a minha
escrita, alguém me espera, faz sinal para que continue, oferece um propósito
para o que em muitas ocasiões vejo como tarefa inútil – mas é das poucas que me
ajuda a escapar ao desencanto de alguns dias.