(Clique)
O amigo que telefonou a despedir-se, o vizinho que depois
do congresso em Melbourne esperava gozar umas semanas de férias, o conhecido
que comprara casa em Bali e ia definitivamente para lá, certo de que lhe seriam amenos e
descuidados os anos a vir.
E em segundos, numas quantas imagens na televisão, a descrença
da tragédia, o nevoeiro que nos envolve o entendimento.
Tantas vítimas. Tantos conhecidos. Porquê? É o Destino uma força cega?