As meninas vieram da cidade. Pintam-se. Assustam. Não se sentam nas albardas de lado, mas cavalgam escarranchadas como os homens, as saias repuxadas a mostrar as coxas.
Escureceu. Vamos uns quantos para as eiras no alto do monte, ver os foguetes de lágrimas de uma festa lá longe.
Deitámo-nos na palha que ficou da malhada. Das três irmãs calhou-me a mais nova. Porquê? Nunca o saberei. Guia a minha mão, desaperta a blusa, acaricio o seio nu. Procuro o outro e ela trava-me. "Só esse!"
Firme, moreno, macio, o primeiro que não é sonho. A irmã do meio vem, abraça-me, beija-me nos lábios! Vou enlouquecer!