terça-feira, março 3

TSA, privacidade e aloquetes

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Começou pela história de um amigo que, vindo de New York, ao chegar a Schiphol deu com a mala arrombada. Informou-se. De facto, se nos aeroportos dos USA os alguazis desconfiam da bagagem, e esta não tem o aloquete aprovado, metem-lhe o pé-de-cabra.

Depois ontem, na compra de um saco, a satisfação do vendedor que, de dedo apontado a enunciar as qualidades do artigo e a solidez do material, terminou por segredar: “Veja aqui! O aloquete autêntico e aprovado pela Transportation Security Agency americana!”

À noite, folheando distraído o jornal: “No Reino Unido estão instalados para cima de quatro milhões e meio de câmaras de segurança.”


Eles arrombam-nos as malas, espiam-nos os passos, escutam as conversas, violam a correspondência, riem-se dos quixotes que querem – exigem! – que se garanta a privacidade do cidadão.

Garantidos e aprovados pela lei são os aloquetes.