Por vezes bastaria uma palavra, um sorriso, aquele gesto que
se espera e ninguém faz. Ansiamos pelo que não vem e, assustados com a
realidade, fechamo-nos nas aparências, iludindo os outros e a nós próprios como
se fosse obrigatório representarmos um papel, desconfiados da própria sombra,
deixando que o medo de ousar leve a melhor.