quarta-feira, fevereiro 8

Nós

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Tanto grito e tanto insulto, tantas raivas, invejas e despeitos. Tanta energia esbanjada a exigir o que ninguém pode dar. A fanfarronice a esconder o temor e a impotência, a ignorância, o desespero, a aflição, as lágrimas que se choram para dentro. As mostras de pequenez, o egoísmo velhaco, o tolo apontar de culpas, o fingimento de vestir o sambenito, o gozo parolo de ser bom no papel de coitadinho.

Como nos desenharia Bordallo se voltasse? Por onde andarão os jovens Bordallos?