terça-feira, fevereiro 16

De canga e focinheira

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Modo estranho, o de um povo que baixa o cachaço, aceita a canga, a rédea, a focinheira, a carga que lhe mandam que aguente, e vai calado, mansinho, grato que não lhe batam nem prendam à moda antiga, mas dele tenham piedade e o queiram curar antes de adoecer, livrá-lo da toleima de se julgar dono e capaz de cuidar do foco de infecções letais que é próprio corpo.

Mal vai aos descrentes e desobedientes, para quem talvez ainda haja vaga no Reino dos Céus, mas por tolice demoram a dar-se conta de que neste mundo já estão a mais.