Do
peito ebúrneo, da cintilação,
Fogo
tardo desmembra, rasga
Faixas
de noite, sulcos da alma.
Mole
dissoluta. Do teu evangelho,
Crispadas
centelhas de harmonia
Dançam
em vertentes caudalosas
No sim
da ilusão fanada do viver.
É desespero que sinto, o de ler sem compreender, o engano em que embrulham as palavras, as armadilhas do significado, as névoas, as viravoltas. E sigo os versos com dedo de criança, soletro, esbarro, paro em desalento. São palavras que conheço, mas noutra cara, traje diferente, exigindo em tom desdenhoso que compreenda o que para mim é algaraviada.