Bem iria se fosse apenas o cansaço de quase três dias de estrada, duas noites de hotel e desagradáveis almoços. Vai a gente a atentar e é bombardeamento a sério: mexericos de política e sobre política; a portagem dos SCUT; o Mundial com aqueles relâmpagos da FIFA; Saramago vivo, morto, enterrado, quem lá foi, quem lá esteve, os que dizem mal e os do incenso. Um nunca acabar de notícias sobre tudo e todos, opiniões,, informações, questões, novidades que o não são, falsas urgências, importâncias de pechisbeque.
Em tempos distantes podíamos fugir, mas hoje de pouco adianta estarmos na aldeia ou na metrópole, o mundo obriga-nos a rodar na sarabanda das suas voltas. Com a agravante de que basta um nada para nos sentirmos excluídos, e para evitá-lo corremos então mais do que podem as pernas.
Daí que ando a pensar em pôr termo a este blogue. Não de maneira repentina, pois são três anos e meio de vício, mas diminuindo gradualmente os "copos".