Por razões minhas, num longínquo dia de Julho de 1991
traduzi um poema do poeta holandês Jean
Pierre Rawie (1951).
O original não pode ser reproduzido por uma questão de direitos de autor, mas encontra-se aqui: https://educatie-en-school.infonu.nl/diversen/54702-gedicht-analyse-van-het-gedicht-ritueel.html
O original não pode ser reproduzido por uma questão de direitos de autor, mas encontra-se aqui: https://educatie-en-school.infonu.nl/diversen/54702-gedicht-analyse-van-het-gedicht-ritueel.html
Mantenho vivo o pequeno ritual,
Pois a cada momento pode ser que voltes.
preparo a mesa: ponho mais um prato,
o talher, a tua cadeira, uma vela, um copo,
como se apenas te tivesses demorado.
Oiço (que me levou a pensar que a razão
do meu viver se fora para sempre?),
passos no cascalho, o fecho, o latir do cão,
em que acendo a luz e arranjo as flores.
e quase sem atender ao que me ocupa
encontre as palavras como sem surpresa:
Senta-te, come, eu estava à tua espera.