sexta-feira, dezembro 4

Todos vizinhos

(Clique)
As estatísticas do Sitemeter, que por razões misteriosas não consigo repor no blogue, contam-se entre as coisas que me  provocam espantos de criança.
Ultrapassam esporadicamente a média de 600 visitas diárias, mas desde há meses oscilam entre as 360 e as 420, supondo eu que isso resulte de imponderáveis e, em certa medida também, do acaso e do eventual interesse por um ou outro tema que aqui trate.
Todavia, o pasmo de que falo, e é muito genuíno, não deriva do número de visitantes, mas do fascínio que sinto de, neste momento, haver alguém que me lê em Yekaterinburg, nos confins da Sibéria, em Arruda dos Vinhos, Macau, Amsterdam, Bucareste, Funchal, Santa Bárbara de Nexe, Bruxelas, Gândara, Vialonga, Paris, Funchal, Venda do Pinheiro, Paris, Queluz, Orense, São Paulo, Almancil, Montreal, Antuérpia, Santiago do Cacém, Mechelen, Amadora, Figueira da Foz,  Wassenaar, Viena, Leiria, Macieira de Cambra…
Chamem-lhe pequenas alegrias, mas a verdade é que, sem entrar em Facebooks, me sinto com vizinhos por esse mundo fora, um mundo que já foi imenso, estranho, distante, mas hoje quase  me faz sentir que moramos todos na mesma rua.