Olhe bem para a imagem: é uma das mudras (posições do corpo) que, tal como o pára-raios atrai a faísca, faz o corpo receber energia cósmica e as outras energias que andam por aí à solta, e as quais, uma vez captadas, fazem bem a tudo, das funções do cérebro aos baixos movimentos do intestino.
Vem isto a propósito do De Voedsel Zandloper - (A Ampulheta da Alimentação) livro de dietas de um jovem
clínico belga, que quer reduzir drasticamente o que comemos. Êxito provado,
pois nos passados doze meses foram dezoito as edições.
Imagine: jura ele que,
para nosso bem, de carne só deve comer o que couber entre o polegar e o
indicador. Uma vez por semana. E o volume de alimentos de um bom almoço ou jantar
não deve exceder o de uma mão-cheia.
Por culpa do rapaz há escassez de nozes no supermercado –
é preciso comê-las, e muitas, todos os dias. De verduras, pelos menos meio
quilo. De frutas um cesto, água que baste, e daqueles chás exóticos que, só de
vê-los já um cristão se agonia. Ao levantar toca a comer nozes e a preparar um
sumo de cenoura, alface, espinafres e maçã. Açúcar? Zero. Sal? Idem zero.
Aumentará isto a alegria de viver?