Uma Rosita Steenbeek, licenciada em Neerlandês, aos vinte e poucos anos emigrou para Roma. Aí diz que se meteu nas camas de Moravia e de Fellini, e conta-nos essas vivências em A última mulher, um romance autobiográfico.
Como é compreensível a cobertura publicitária não poderia ser maior. Não se vê programa, não se abre jornal ou revista onde a escritora, ora com recato no género menina de colégio, ora em pose erótica, não apareça a repetir a história. Mas pelos jeitos, passados anos sobre as aventuras romanas, a sua preferência já não vai para os amores gerônticos. Porque, afirma ela com o sério de quem descobriu uma verdade profunda: "Os velhos morrem."