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Se for à UE em
Bruxelas, cuide de não andar por ali de boca aberta. Porque ele é o luxo das
instalações, ele é o requinte da gastronomia, a seriedade dos rostos, a
dinâmica das atitudes, um passar e repassar de mulheres que olham desdenhosas
quem se atreve a julgá-las apenas "fisicamente apelativas".
As deslocações
desses eleitos são feitas em carros topo de gama, mina de ouro que as empresas
que asseguram o serviço vão perder, pois a UE quer um parque automóvel próprio.
Há argumentos
de logística, mas sobretudo de segurança, pelo que vão também ser recrutados
110 motoristas idóneos, pois às vezes ficam documentos confidenciais esquecidos
nos carros, e há o risco de vê-los cair em mãos alheias.
Os gastos
aumentam de € 6.8 milhões para € 10.8, sendo reservados anualmente € 116.000
para os fatos, acrescidos de um subsídio anual de € 1.000,-- por motorista.
Porque houve
quem estranhasse a largueza, a nota do Secretariado Geral - CSG D (2016) 619, 2 de Março - foi por
enquanto deixada na gaveta, donde sairá em momento mais oportuno.