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Excerpto de uma entrevista de Hafid Bouazza (Oujda, 1970), escritor holandês de origem marroquina, dada em 09.01.2016 ao jornal belga De Standaard.
"Num artigo escrito em Setembro já eu prenunciava que, em
consequência desta massiva imigração, não seria de excluir a possibilidade de
casos de violação e agressão sexual. Nas
culturas machistas do Mediterrâneo o homem considera a sua mãe uma santa, a avó sacrossanta,
mas olha as irmãs como lhe sendo muito inferiores. Tem isso a ver com o Islão, o qual
não é apenas uma fé, mas também uma cultura, uma mentalidade e um todo de
conceitos e comportamentos. O Islão considera o homem o protector da mulher.
Como um pastor de gado. Al-Mal, o
vocábulo para dinheiro e posse, significava originalmente o número de camelos e
cabeças de gado que alguém possuía. A mulher é, em consequência, vista como uma
posse do homem. Ora se ela é assim rebaixada no que se considera ser um 'livro
santo', as consequências são imprevisíveis. A mulher é considerada fora de lei."