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Camiões são à volta de 1.700, automóveis ninguém os contou. Estão na autoestrada Paris-Lille desde anteontem à noite, o socorro é pouco, o frio muito, fraca a esperança de melhoria. Imagine-se nessa situação: duas noites, segundo dia, e não é só o martírio do pensamento, mas o que o corpo pede, o que corpo precisa, toda aquela gente com a autoestrada como latrina. Continua a nevar.