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Com o passar dos anos acontece ao ritual o mesmo que ao dinheiro: perde a valia. E é pouco de recomendar a introspecção nos momentos em que, supostamente, o virar da folha do calendário prenuncia mudanças.
Nada adiantam os beijos e os brindes, pois se algo há
de certo e seguro no instante em que mais logo o relógio vai bater as doze, é
perguntares-te qual a razão de que o que poderia ter sido não foi, te negaram
o que querias, de não receberes o que julgavas merecer.
Mas não te sintas só nem desesperes, esquece o momento. Olha em redor e verás
que, teu igual, cada um dos outros também é uma ilha.