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Bom-dia para si que, encontrando a porta aberta, decidiu
entrar. Ainda bem que, para descanso do seu espírito, não se pode dar conta da
perplexidade que me toma - de facto preocupação - ao saber-me no papel de
visitado e, como se estivesse numa enfermaria em estado comatoso, não ter que
dizer à visita.
Inventar casos? Espremer um pouco mais de sumo pseudo-filosófico?
Fingir que tenho anedotas para contar? Histórias sensacionais? Cenas bizarras?
Pudesse eu. Despeça-se, antes que este nevoeiro se lhe
pegue.