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No princípio da
semana rebentou a notícia de que um polícia de origem marroquina, membro da
segurança de Wilders, e da mesma unidade que cuida da segurança da Família Real
holandesa, tinha sido detido por comunicar informações confidenciais a uma organização
criminosa.
Dois dias depois,
surpresa: o suspeito tinha sido libertado e as informações não tinham sido
dadas a uma organização criminosa, mas a duas mulheres que ele queria
impressionar. Um irmão do agente já tempos antes tinha sido demitido pelas
mesmas razões.
A pouco mais de duas
semanas das eleições legislativas, Wilders, que há doze anos tem, dia e noite,
segurança permanente, cancelou todos os comícios e aparições públicas, confessa-se
muito preocupado com a situação, pois as suas moradas secretas, safe houses, hábitos, e o
mais da sua vida pessoal é agora conhecido.
O governo promete
investigar, mas garante que não há perigo.
Com alguma razão muitos recordam as promessas feitas depois da morte de Pim Fortuyn em 2002
e de Theo van Gogh em 2004, os dois únicos assassinatos políticos na Holanda
desde 1672.