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Invejem-no! Mostrem-me quem há por aí com semelhantes qualidades de actor shakespeariano, declamando invenções como a do "cofre da Mãe" ou a do "amigo rico e generoso". Já antes o comparei a Eugène de Rastignac, o inesquecível personagem de Balzac, (aqui) mas José Sócrates não lhe fica atrás. É nosso, é único, é de antologia, procurando em tantos séculos de História outro igual não temos.
Invejem-no, mas tenham também pena dele e de nós, pois nos mostra o Portugal que somos, e também que ele próprio merecia melhor berço, ter nascido num país à dimensão das suas qualidades, rico como a Venezuela ou o Brasil, e não no terrunho pelintra que nada tem à altura da sua ambição, de tanto descaramento e engenho. -aqui- Comparem o seu modus operandi, o seu descaramento e aplomb com o dos títeres habilidosos que agora nos governam, barrigudos de pernas curtas e manhas transparentes, que se vão arranjando por obra e graça da mansidão de um rebanho que mereceu Salazar, e espera agachado pelo primeiro que tenha tomates para lhe dar o pontapé que o tire do sono e obrigue a caminhar.
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