É supérfulo tirar um curso de
marketing para estragar a conversa num jantar de amigos: basta uma convicção sincera e afirmar que o assunto começa de maneira clássica a encher o saco, e
que os tópicos do clima, da poluição, da água que sobra nos mares e falta na
Terra, da benfeitoria das verduras e o resto com que dia e noite massacram o
semelhante, há muito ultrapassa em exigência de atenção o que num antigamente
nem dos Jeovás ou dos maoistas se esperava. Mas se se é contra e se o diz em
voz alta, as caras azedam, um ou outro ainda tenta remendar, mas o mal está
feito, dispensavam-se os abraços de despedida.