"A democracia só pode funcionar numa cultura legal e social onde haja liberdade de pensamento, expressão e associação, acesso não controlado a informações confiáveis e uma grande tolerância à dissidência política. Uma cultura desse tipo é frágil. Onde as democracias falham, geralmente não é porque a estrutura institucional falhou. É porque a base cultural necessária desapareceu. (…)
Quanto
mais rotineiros os perigos dos quais exigimos proteção, mais frequentemente
essas exigências surgirão. Se conferirmos poderes despóticos ao governo para
lidar com os perigos, que são uma característica comum da existência humana,
acabaremos por fazê-lo a todo o tempo. O facto de os perigos contra os quais
exigimos proteção do Estado serem agora muito mais numerosos do que no passado,
provavelmente levarão a uma mudança mais fundamental e duradoura das nossas
atitudes para com o Estado. Este é um problema mais sério para o futuro da
democracia do que a guerra." (…) AQUI