Cheguei ao ponto em que me pergunto se esta situação é real ou um pesadelo meu, cada dia acordo mais descrente do que vejo, do que dizem, do que passa por noticiário, dos comentários, das verdades dos especialistas, dos encorajamentos dos políticos, sempre prontos a entusiasmar os outros para que aceitem a albarda e aguentem a carga.
A ninguém desejo mal, mas de verdade não se me dava que em vez de nos andarem a meter medo, este e aqueloutro fossem notícia por terem dado entrada nos cuidados intensivos e lhes passasse de vez a arrogância de, títeres diminutos inchados de certezas, mandar e decretar como se fosse para o bem comum o que lhes dá mais proveito e melhor esconde a sua ganância e incompetência.