É um cansaço seguir os noticiários, sobretudo para
aqueles que como eu os recebem em quatro línguas e gerados numa grande
variedade de fontes. Tempo perdido, bem sei, mas é hábito tão antigo e
entranhado que se tornou vício, agora com uma agravante que décadas atrás tinha
em escala bem menor: a necessidade de descodificar, interpretar, filtrar, comparar,
virar de cima para baixo, de trás para a frente, e concluir que o que parece e
devia ser notícia, comentário, parecer, opinião, é simplesmente um jogo em que,
por razões suas, todos fazem batota.
Vou aguentando, mas dispensava a intoxicação.