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Há quem se aflija por tudo e por nada, fale do que não sabe,
meta o nariz onde não é chamado, tome ares de perito quando melhor seria fechar
a boca.
Levantou-se há tempos na Holanda uma diminuta controvérsia
acerca da maneira como em banquetes a rainha Máxima segura o copo. Afirmavam os que "sabem", que era uma vergonha
vê-la pegar no copo de uma tão proletária maneira. Olhasse para o presidente da
China e aprendesse.
Ora acontece que o pé do cálice teve a sua origem na
necessidade de evitar que o odor das mãos (antigamente nem sempre limpas) influísse
nos eflúvios do vinho. A maneira real é a aprovada pelo bom senso, a etiqueta, e a certeza da higiene.
Por isso e mais, viva a rainha Máxima.