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As estatísticas do Sitemeter, que por razões misteriosas não
consigo repor no blogue, contam-se entre as coisas que me provocam espantos de criança.
Ultrapassam esporadicamente a média de 600 visitas diárias, mas
desde há meses oscilam entre as 360 e as 420, supondo eu que isso resulte de imponderáveis
e, em certa medida também, do acaso e do eventual interesse por um ou outro tema
que aqui trate.
Todavia, o pasmo de que falo, e é muito genuíno, não
deriva do número de visitantes, mas do fascínio que sinto de, neste momento,
haver alguém que me lê em Yekaterinburg, nos confins da Sibéria, em Arruda dos
Vinhos, Macau, Amsterdam, Bucareste, Funchal, Santa Bárbara de Nexe, Bruxelas, Gândara,
Vialonga, Paris, Funchal, Venda do Pinheiro, Paris, Queluz, Orense, São Paulo,
Almancil, Montreal, Antuérpia, Santiago do Cacém, Mechelen, Amadora, Figueira
da Foz, Wassenaar, Viena, Leiria,
Macieira de Cambra…
Chamem-lhe pequenas alegrias, mas a verdade é que, sem
entrar em Facebooks, me sinto com vizinhos por esse mundo fora, um mundo que já
foi imenso, estranho, distante, mas hoje quase me faz sentir que moramos todos na mesma rua.