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Tem a gente por vezes pesadelos depois de ouvir mais um daqueles casos de defuntos que acordam e se levantam do caixão no momento em que já se lhes preparava a cova.
O perigo é real e a probabilidade grande, a qualquer um de nós pode acontecer o mesmo que a Ron Houben, um belga da cidadezinha de Zolder, no Limburgo. Vinte e três anos atrás sofreu um acidente de automóvel, levaram-no para o hospital em coma e aí ficou os vinte e três anos seguintes, totalmente paralisado, incapaz de dar sinal de vida. Recentemente, com aparelhagem mais sofisticada, os médicos deram-se conta de que o infeliz se mantinha consciente e conseguiram "acordá-lo". Paralítico ficou, mas consegue comunicar por meio de um computador, confessando que em matéria de frustração nada se compara à de ouvir as discussões sobre as vantagens de desligar a maquinaria.
Ontem, na Holanda, chovia bastante e a temperatura rondava os oito centígrados. Numa pequena cidade do nordeste do país demorou quase duas horas a que alguém notasse que era anormal ver um garotinho encharcado, em pijama, caminhando pelas ruas. Quando lho perguntaram soube dizer o nome e a morada. Também explicou a razão do passeio: andava à procura do Pai Natal.