Supunhamos que, embora com
capacidades primitivas, nós humanos funcionamos talvez como receptores de
sinais, ideias e mensagens, cujos resíduos, à falta de melhor equipamento,
processamos através do sonho e da fantasia.
Imaginemos agora que esses sinais, provenientes dum ou doutro remoto planeta,
sofrem por vezes de trocas de linha (de onda?) e são recebidos pelo
destinatário errado.
Não se poderia explicar assim o destrambelhamento que, sem razão visível às
vezes sentimos, tornando-nos por instantes estranhos a nós próprios?
Dá para pensar.