Que dias, que
fins-de-semana são estes em que a família não se junta e tudo são cautelas,
avisos, medos, distâncias, afastamentos, preocupações. Não se fazem planos, não
se vêem os amigos, é melhor ter paciência e continuarmos à espera, talvez os
senhores que mandam diminuam o freio e os senhores que têm o ganha-pão nas
profecias de desastre talvez recebam ordens para algum comedimento. Algum mas
não muito, pois pouco há de mais perigoso que a liberdade imediata para quem
começou a habituar-se aos sossego e à segurança da prisão. Talvez amanhã ou
para a semana, talvez em Outubro ou Dezembro. Talvez.