(Clique)
Cara porcina, peito inchado, ventre pançudo, dedos em garra,
na fotografia o banqueiro é a caricatura de si mesmo. O lápis de George Grosz
ficaria aquém para lhe fazer o retrato, todo ele a ressudar ganância, poder e
vaidade, bufando que lhe ameaçam a reforma e os privilégios.
Reformas milionárias só as há nas sociedades corruptas e
desiguais em extremo, onde proliferam os Mugabes de todo o tamanho.
Para infelicidade nossa, em mais de
um aspecto Portugal não pode apontar o dedo ao Zimbabwe.